Olha como ser humano (mulher!) é um bicho complicado. Eu tenho essa prima e ela, de todas as pessoas que eu conheço, é mestre na arte de escolher homens errados. Parece que quanto mais tempo passa, mais ela se aperfeiçoa. Que nem vinho. No mínimo você pensou: “Nossa, então ela deve ser uma baranga!”. Que nada. Uma menina bonita, super interessante, inteligente. Sim, tapada no quesito homens. Já perdi a conta das vezes que já disse “cruzes, mas parece que teu dedo é podre mesmo, hein!”.
Tudo se agrava ainda pelo fato dela aderir ao lema “antes mal acompanhada do que só”. Já eu prefiro: “antes vazia do que cheia de merda”, mas enfim. O último dela era um daqueles relacionamentos “desse mato não sai coelho”. Anos passariam sem que nada de interessante acontecesse ali. Mas sabe como é família, né? Aquela confusão, mas no fundo a gente só quer o bem do outro.
Eu mesma tinha uma torcida organizada e era chefe da campanha “Faça sua prima feliz 2010”. E não é que funcionou? Arranjei o candidato perfeito. Bonito, simpático, cheiroso, apaixonado, carinhoso, atencioso. Bom demais, né? Durou 2 dias. Ela me contou que não deu certo porque ele era carinhoso demais, atencioso demais, apaixonado demais. Veja você, como ser humano (mulher!!) é um bicho complicado mesmo.
Conclusão, voltamos para o relacionamento anterior, mas para minha surpresa, dessa vez numa versão ‘repaginada’. Parece que o casal incorporou o espírito ‘coelho no mato’ e agora vivem felizes na relação “nesse mato tem coelhinho”. Dentro de meses serei “titia”. O que me leva a pensar que de todas da família, eu fui a única que não se embrenhou no mato com coelho nenhum, já que todas as minhas primas estão com seus filhos (casadas ou não) e só eu sobrei. Imagina todas aquelas crianças no Natal correndo pela casa e eu lá ficando pra titia e me sentindo um ET dentro da minha própria família. Tia, eu? É ruim hein. Vou ali no mercado rapidinho comprar umas cenouras (nunca se sabe) e já volto.
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